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Escândalo VW: plano da Volkswagen já está com o governo alemão

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Ontem 7 de outubro, era a data limite para o Grupo Volkswagen apresentar as suas soluções para aquele que é o pior escândalo dos seus 78 anos de história e também da história do automóvel. As autoridades alemãs agora vão analisar o documento.

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A Volkswagen já entregou ao KBA, órgão regulador alemão, o “plano abrangente” com as soluções previstas para o escândalo de fraude de gases poluentes que podem atingir 11 milhões de carros a diesel em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde a pickup Amarok é vendida com esse motor.

A informação foi divulgada pelo ministro dos Transportes alemão, Alexander Dobrindt, à agência Reuters. O político esclareceu ainda que as autoridades daquele país avaliarão se será necessário fazer exigências adicionais à Volkswagen, após análise do documento nos próximos dias.

A KBA tinha fixado o dia 7 de outubro como a data-limite para a apresentação deste plano. Caso contrário, o Grupo Volkswagen corria o risco de perder a homologação dos carros afetados. Isso representaria a proibição da venda e circulação nas ruas e estradas.

Para a VW, no caso dos veículos com motores de 2.0 litros, um ajuste no “software” será o suficiente. O mesmo “estará pronto este ano e será implementado então no início do próximo ano”, explicou o ministro em Berlim. Nos carros afetados com motores de 1.6 litros, “além do novo ‘software’, serão necessárias mudanças mais profundas nos motores”. A correção destes últimos veículos não será feita antes de setembro de 2016, de acordo com as informações prestadas pela Volkswagen ao regulador. Ou seja, continuarão emitindo cancerígenos na atmosfera.

Ontem, 7 de outubro, Matthias Müller tinha informado que as reparações iriam começar em janeiro do próximo ano, caso o regulador aceite as soluções encontradas. Em entrevista a um jornal alemão, esclareceu ainda que previa ter o processo concluído ainda até ao final de 2016. “Estamos buscando não três, mas milhares de soluções”, garantiu. A Bloomberg estima que os custos de reparação possam chegar a US$ 12 mil por cada carro afetado.

A administração da Volkswagen esteve reunida ontem, desde cedo. No encontro, Hans Dieter Pötsch, de 64 anos, acabou sendo eleito como o novo presidente do Grupo.

Duas curiosidades: qual a real situação das pickups Amarok vendidas no Brasil, que são equipadas com o motor fraudador, e qual a situação da Bosch, que era a fornecedora da Centralina fora da lei?


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