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Hora de dar tchau: Europa aprova fim dos motores de combustão

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Os 27 países-membros da União Europeia aprovaram um plano que impede a venda de automóveis novos com motor a combustão a partir de 2035, e assim selaram o destino dos motores de combustão interna naquele continente.

da Redação

Depois que o Parlamento Europeu apresentou e aprovou uma proposta que impõe redução de 100% das emissões de CO2 para os automóveis novos, agora foi a vez dos países-membros se mostrarem a favor da proposta de dar um basta nos motores a combustão. O acordo obtido estabelece a posição dos países para as futuras negociações com o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia. Destas deverá resultar o conjunto de redução de emissões batizado de “Fit for 55”.

Não deixa de ser curioso que este acordo tenha sido assinado pouco tempo depois de Portugal, Itália, Romênia, Bulgária e Eslováquia terem anunciado que iriam propor um adiamento do fim dos motores de combustão interna na Europa, esticando o prazo para 2040.

Ainda assim, estão previstas exceções à redução de 100% das emissões de CO2. A pedido da Alemanha e da Itália, a União Europeia aceitou que os construtores de modelos de nicho —como a Lamborghini, Bugatti ou a Ferrari — estejam isentos dessas metas de emissões.

A pedido de alguns países, incluindo a Alemanha e a Itália, a UE terá concordado em considerar aceitar tecnologias como os combustíveis sintéticos ou a tecnologia híbrida plug-in caso estas sejam capazes de cumprir o objetivo de eliminar por completo as emissões. Além disto, foi também acordado o fim, a partir de 2030, do mecanismo de incentivo regulatório para veículos de emissões zero (ZLEV).

Apesar desta aprovação por parte dos 27 Estados-membros da União Europeia, a data de 2035 ainda não é oficial. Contudo, tendo em conta que está de acordo com a defendida pelo Parlamento Europeu e pela Comissão Europeia, é provável que a hipótese de adiar para 2040 as novas metas propostas não seja atendida.

Ap


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