Test Drive: Renegade mostra a diferença entre Jeep e jipe
Cerca de 32 anos depois, a marca Jeep está de volta ao Brasil. Em 1983 a Ford -que havia herdado os Jeep quando comprou a Willys-Overland anos antes- tirou o eterno utilitário de linha, e agora um novo modelo, com a tradicional marca, volta a ser fabricado no Brasil. É bem verdade que a Ford usou por algum tempo, no início dos anos 1990, a marca Jeep nas pickups Pampa, mas apenas por questões legais para não perder o direito de utilização e para incomodar a Chrysler, que estava voltando ao mercado brasileiro pelas mãos do Moinho São Jorge, trazendo as Cherokee e Grand Cherokee.
O Jeep da nova era é o Renegade, SUV de pequeno porte, que começou a ser fabricado nas novas instalações da FCA –Fiat Chrysler Automobiles- em Goiana, PE. Aperentemente vai brigar em um segmento aquecido, com Honda HR-V, Chevrolet Tracker, Renault Duster e, em especial, Ford EcoSport. Aparentemente, pois leva a enorme vantagem de ser um Jeep autêntico, com toda a disposição que os carros da marca trazem, e que matam de inveja os concorrentes. Todos são jipinhos, mas poucos são Jeep de verdade.
É o típico caso de carro feio mas simpático, funcional. Se fosse uma mulher, seria aquela situação onde “o que vale é a beleza interna…”. Se não fosse um Jeep cheio de atributos, seria apedrejado. Como a marca Jeep sempre faz, foi buscar no fora de estrada sua diferenciação dentro e fora do segmento: começa com todas as três versões de acabamento disponíveis com tração integral, onde a primeira marcha é bem curta. Isso eliminou a caixa de transferência e permitiu que a FCA conseguisse homologação para uso de motor diesel —na verdade turbodiesel, o único da categoria— exigência da legislação brasileira (diesel só em veículo 4×4 com reduzida). Isso é aplicado no câmbio automático de nove marchas, pela primeira vez num carro nacional.
PREÇOS
Com tanto atributos, o Jeep Renegade 2016 vai chegar ao mercado no início de abril para dividir o segmento dos SUVs, tornando-se referência: ele de um lado, e todos os demais de outro. Estará nas 120 concessionárias Jeep em seis opções: Sport com motor flex 1.8 e câmbio manual de cinco marchas, ao preço sugerido de R$ 69.900; com o automático de seis marchas, R$ 75.900; com motor turbodiesel 2.0, tração 4×4 e câmbio automático de nove marchas, R$ 99.900; Longitude 1.8 flex (automático de seis), R$ 80.900; Longitude 2.0 turbodiesel 4×4 (automático de nove), R$ 109.900; e Trailhawk 2.0 turbodiesel 4×4 (nove marchas), R$ 116.900. A marca explicou que uma versão mais simples, de entrada, está sendo preparada e chegará custando R$ 66.900.
Galeria de fotos Jeep Renegade Longitude
Apresentado no ano passado no Salão de Genebra, o caçula dos Jeep existe também na Europa e nos Estados Unidos, e vai se espalhar pelo mundo. Para atender as demandas de diferentes mercados, a FCA previu no projeto opções variadas como motores com tecnologia Multiair, uma unidade a gasolina 2.4 e câmbio automatizado de dupla embreagem, além de recursos de segurança como controlador da distância à frente -nada disso disponível, por enquanto, no modelo brasileiro.
Seu desenho, como dissemos, foge aos padrões de beleza para um carro normal, mas é perfeito para sua classe. Linhas retas e pára-brisa mais vertical deixam claro que o Renegade é um Jeep de verdade. A identidade visual da marca é óbvia, marcada pelo grade de sete elementos, patenteada pela Jeep para não ser copiada por chineses, coreanos e outros, com seus faróis redondos, tudo lembrando os Wrangler. As lanternas traseiras têm lentes com a marca “X” gravada, que é inspirado nos galões de combustível antigos. Os faróis (alto e baixo) são de xenônio.
VERSÕES
Disponível nas versões Sport, Longitude e Trailhawk, o Renegade tem a perfeita combinação de um carro compacto para uso no trânsito urbano com o melhor desempenho possível no off-road, com bom espaço interno e bastante tecnologia. Alia-se a isso o câmbio de nove marchas -pioneiro no segmento– dois motores atuais e eficientes (incluindo o melhor da categoria, o 2.0 MultiJet II turbodiesel), e uma longa lista de equipamentos de conforto, segurança e eletrônica. O resultado é um veículo único e eficiente, criado para conquistar novos cliente, de preferência dispostos a muita aventura.
Desde o início, os desenhistas da Jeep sabiam que o Renegade deveria oferecer a melhor capacidade off-road num carro de proporções urbanas, que ostentasse as linhas robustas da marca, mas com muita jovialidade, versatilidade e presença. Além disso, o desafio era criar um SUV inteiramente novo, não derivado de nenhum carro de passeio, e que simbolizasse os reconhecidos estilo e engenhosidade dos norte-americanos, para marcar o primeiro SUV compacto da Jeep, vendido em mais de 100 países ao redor do mundo. Para completar, o Renegade tinha que oferecer a liberdade ao ar livre, que tem origem nas raízes de 1941, com o militar Jeep Willys MB. Por isso ostenta orgulhoso, no painel, a gravação “Since 1941″…
Galeria de fotos Jeep Renegade Sport
O resultado é o Renegade 2016, veículo inspirado no porte do Jeep Wrangler, mas com traços modernos e arrojados, que possibilitam ótimos ângulos de entrada e saída, características preponderantes no uso fora de estrada. E, de modo exclusivo no segmento, dois sistemas de tetos-solares proporcionam mais liberdade com toda a comodidade. De novo, é feio se fosse um carro comum, mas bonitinho por ser um Jeep.
POR DENTRO
A cabine do Jeep Renegade exibe visual muito atual e sofisticado, remetendo à herança da marca, inspirados em equipamentos de esportes de aventura. Além de bem desenhado, o interior deste pequeno SUV tem excelente acabamento, empregando matérias-primas de alta qualidade. Batizada pelos designers de “Tek-Tonic”, a linguagem estilística do habitáculo mistura formas sutis com detalhes mais rústicos e funcionais. O painel, por exemplo, é revestido de material suave, intercalado com elementos como a alça de apoio para o passageiro, indispensável no uso off-road e emprestado do Wrangler.
As saídas de ar centrais lembram óculos escuros de marcas de esportes radicais, e há outros toques que remetem a atividades de aventura, como as molduras da base da alavanca do câmbio e dos alto-falantes nas portas. O “X” das lanternas traseiras aparece em vários pontos, como nos porta-copos no console central. E, para acomodar bem toda a bagagem dos ocupantes, há recursos como o banco do passageiro dianteiro com porta-objetos sob o assento e com encosto rebatível para frente, além do assoalho “2×1” no piso do porta-malas; de um lado, a peça é revestida de tecido e do outro, de vinil, fácil de limpar em caso de levar artigos sujos ou molhados.
Uma curiosidade: nos Estados Unidos existe a brincadeira dos “easter eggs” (ovos de Páscoa), que são escondidos para as crianças encontrarem. No Renegade, a brincadeira também acontece, e são mais de 20 “easter eggs” que os ocupantes podem procurar, como o pequeno desenho de um Jeep subindo pela moldura do pára-brisa, uma aranha em relevo num dos plásticos do motor, o “pé grande” no vidro traseiro ou o símbolo da grade com os faróis presentes em vários lugares. Simples e inteligente, as crianças vão adorar.
MOTORES
O Jeep Renegade apresenta o único diesel do segmento no País, que se torna o motor com maior potência e torque do segmento, além de proporcionar maior autonomia. E ainda um motor flex que evoluiu muito para entregar mais força em baixas e médias rotações, entre outros benefícios percebidos nas situações mais corriqueiras do trânsito urbano.
O 2.0 MultiJet II turbodiesel tem 170 cv a 3.750 rpm e 35,7 mkgf a 1.750 rpm, e traz a tecnologia MultiJet de segunda geração, patenteada pela Fiat Powertrain. Esse sistema common rail (duto único) controla a injeção de combustível em alta pressão (até 1.600 bar) de forma avançada. Os injetores do tipo solenoide são capazes de trabalhar múltiplas vezes em cada ciclo de combustão, para diminuir o consumo de diesel. Essa potência e torque são os maiores vistos nos 2.0 aqui no Brasil; a VW Amarok, por exemplo, biturbo, tem apenas 10 cv a mais.
Galeria de fotos Jeep Renegade Trailhawk
A turbina VGT, de geometria variável, combina potência em alta velocidade e muito torque em baixas rotações. Além disso, o virabrequim tem contrapesos desenvolvidos para reduzir as vibrações em giros altos, entre outros recursos que garantem níveis reduzidos também de ruído e aspereza. A eficiência energética do 2.0 MultiJet II turbo, aliada ao tanque com capacidade de 60 litros, permitirá longas viagens -como ir do Rio de Janeiro a São Paulo e voltar- sem abastecer.
Já o 1.8 16V E.torQ Evo Flex incorporou importantes melhoramentos que trouxeram mais agilidade no arranque, retomadas mais rápidas e 5% de redução de consumo. Portanto, um motor mais agradável de usar e com melhor eficiência energética. Tudo isso foi possível por meio de um cabeçote totalmente novo. Com 100% de etanol no tanque (também de 60 litros), a potência se manteve em 132 cv, mas o torque não apenas subiu de 18,9 para 19,1 mkgf como surge mais cedo, a 3.750 rpm (antes era a 4.500 rpm). Ou seja, em qualquer situação há mais força e em giros mais baixos.
Novos pistões, nova câmara de combustão, novos coletores de admissão e escapamento, válvulas maiores, velas de ignição menores e o variador de fase no comando de válvulas são evoluções que, combinadas, geraram aumento da taxa de compressão do motor (de 11,2:1 para 12,5:1), e curva de torque muito mais plana, na qual 82% da força máxima já está disponível a 1.500 rpm.
NOVE MARCHAS
O Jeep Renegade 2016 também se torna referência por ser o primeiro SUV compacto do mundo a ter câmbio automático de nove marchas. Única transmissão combinada ao motor turbodiesel 2.0 MultiJet II, ela proporciona muitos benefícios, como acelerações mais rápidas, entrega progressiva do torque em qualquer situação e funcionamento suave mesmo em velocidades altas; a 120 km/h o ponteiro do conta-giros marca somente 2.000 rpm (1.000 rpm segundo a Fiat).
Já com o 1.8 flex, além do câmbio manual de cinco marchas, está disponível a transmissão automática de seis marchas, inédita em modelos da Jeep em todo o mundo e em veículos do grupo FCA no Brasil. Essa caixa também tem operação muito bem ajustada e, rodando a 120 km/h, faz o motor girar a baixos 2.600 rpm (ante 3.500 giros com a transmissão manual). Os dois câmbios automáticos contam com opção de comando sequencial na alavanca e, a partir da versão Longitude, também por borboletas no volante.
Além da plataforma atual e robusta, com suspensão independente nas quatro rodas, do motor a diesel e do câmbio automático de nove marchas, o Jeep Renegade chega com nível tecnológico somente visto antes em SUVs de categorias superiores e importados. Caso do sistema multimídia Uconnect Touch com duas opções de telas coloridas de 5 ou 6,5 polegadas, com conexão Bluetooth, comandos de voz e GPS, entre muitos outros recursos. No painel, o Renegade conta ainda com outro destaque, a tela colorida multifuncional de TFT de 7 polegadas no quadro de instrumentos, a maior do segmento, permitindo acessar informações sobre o carro que vão muito além de um simples computador de bordo. Além disso, ela tem centenas de opções de configuração, para que o motorista possa escolher quais dados aparecerão na tela.
SEGURANÇA
Finalmente, o Jeep Renegade é o primeiro veículo fabricado no Brasil a ter o sistema Park Assist, de estacionamento autônomo. E ainda traz de série freio de estacionamento eletrônico, que dispensa a alavanca, bem como a intervenção do motorista para ativá-lo ou desativá-lo. No display do painel, o Renegade é representado manobrando entre dois antigos Jeep Wrangler.
A segurança é bem cuidada, e o Jeep Renegade 2016 dispõe de mais 60 itens relacionados a esse aspecto. Indo além dos obrigatórios airbags dianteiros e freios ABS, os controles de tração e de estabilidade, por exemplo, são equipamentos de série em todas as versões, bem como os controles anticapotamento e de estabilidade de reboque. Segurança com grande estabilidade em curvas e dirigibilidade surpreendente para um veículo com sua altura.
Mesmo o passageiro traseiro central conta com cinto de três pontos e encosto de cabeça. Atrás, há pontos Isofix para fixação segura de assentos infantis. Para aumentar a visibilidade do motorista, os faróis de neblina e os sensores de estacionamento traseiro equipam todas as unidades do Renegade. E os repetidores laterais do piscas nos retrovisores também são de série desde a versão Sport. Completando, um dos “pacotes” de opcionais, o Safety, adiciona ainda airbags laterais, de cortina e de joelhos (totalizando sete bolsas de proteção) e sistema de monitoramento da pressão dos pneus.
COMO ANDA
No evento de lançamento para a imprensa no Rio de Janeiro, RJ, AUTO&TÉCNICA rodou com as versões Longitude flex e a top Trailhawk turbo diesel (ambas automáticas). Curiosamente os pneus são Pirelli mais indicados para asfalto, mas isso não é nenhum problema, pois eles mantém a capacidade de tração e direção no pior os pisos.
O funcionamento do motor diesel é muito silencioso, impressionante, graças ao bom isolamento acústico; do lado de fora nota-se o ruído um pouco mais alto que o do motor flex. No asfalto, em trecho com curvas, o Renegade continuou silencioso e estável. Observamos na prática que a 120 km/h em nona marcha o contagiros indicava cerca de 2.000 rpm (contra as 1.000 anunciadas pela marca). A quantidade de marchas é perfeita para manter o motor dentro de sua melhor faixa de rendimento, aproveitando bem o torque disponível.
Já o Longitude flex avaliamos apenas em trecho urbano. Com mais torque e as seis marchas da caixa de câmbio, o 1.8 é suficiente para os 1.440 kg da versão. A FCA prevê que esta deve ser a versão mais vendida. Concordamos, pois no uso urbano com pequenas incursões na terra, será a melhor opção por oferecer custo/benefício num nível bem razoável.
LÍDER
A Jeep planeja alcançar a liderança do segmento ainda neste ano de 2015. O Honda HR-V tem proposta apenas urbana e menor conteúdo, e não vai concorrer com o Renegade. Então, os inimigos a serem derrotados são Ford Ecosport e Renault Duster, que são apenas “jipinhos”, e não Jeep autênticos. Entre os diesel, ficará líder isolado do mercado, sem competidores, pois custa pelo meno 30% a menos que os concorrentes. E os flex vão dar muito trabalho para a concorrência, combinando marca, estilo, conteúdo e virtudes no fora de estrada.
Desenvolvido para entregar a conhecida versatilidade e capacidade fora de estrada da Jeep, o Renegade é o primeiro veículo do grupo FCA a utilizar a toda nova arquitetura “Small-Wide 4×4”, que nasceu para gerar um SUV compacto com tração 4×4. Com suspensão independente nas quatro rodas (em todas as versões), o Renegade tem articulação de roda de até 205 mm e 212 mm de altura do solo (na versão Trailhawk), para elevar o padrão do desempenho no uso off-road dentro de seu segmento; no nosso gosto, uma polegada a mais de altura seria bem recebida no off road. O emprego extensivo de aços avançados e de alta resistência e muitas simulações de impacto fizeram a carroceria do Renegade chegar com muita rigidez torcional e toda a durabilidade necessária para aventuras dignas do selo “Trail Rated” aplicado à configuração Trailhawk.
Trazendo a tecnologia 4×4 da nova geração do Jeep Cherokee, lançado no final do ano passado, o Jeep Renegade 2016 oferece a mais avançada e inteligente tração 4×4 do segmento. O sistema é capaz de enviar até 200 mkgf de torque para as rodas traseiras, se for preciso, para otimizar a aderência.
O Renegade apresenta eixo traseiro e unidade de transferência de força (PTU) totalmente desconectáveis, para aliviar a transmissão quando a tração nas quatro rodas não é necessária e, desse modo, economizar combustível. Assim que a tração 4×4 se faz necessária, ele é acionado instantaneamente. Todos os Renegade equipados com o Jeep Active Drive Low contam com subchassis traseiro. O sistema inclui ainda o controle de tração Selec-Terrain, que oferece até cinco modos de operação: Auto (automático), Snow (neve), Sand/Mud (areia/lama) e o exclusivo Rock (pedra) na versão Trailhawk, para o melhor desempenho em qualquer terreno e sob qualquer condição climática.
TRAILHAWK
Para quem exige a melhor capacidade off-road de seu Jeep, o Renegade Trailhawk traz uma série de diferenciais sobre as versões Sport e Longitude: sistema Selec-Terrain com exclusivo modo Rock (pedra); suspensão elevada em 2 cm, para chegar a 22,3 cm de altura livre do solo; placas inferiores de proteção e ganchos vermelhos na frente (dois) e atrás (um), pelos quais se pode não apenas rebocar, mas içar o carro; pára-choques especiais, que ajudam a oferecer ângulos mais favoráveis no fora de estrada (31,3° de entrada, 22,8° de rampa e 33° de rampa); rodas exclusivas de 17 polegadas, com pneus de uso misto; até 20,5 cm de articulação das rodas; até 48,3 cm de capacidade de submersão e até 1.500 kg de capacidade de reboque (com freio).
O carro tem dois tetos solares especiais na lista de opcionais, ambos ocupando quase todo o teto do modelo. O panorâmico Command View, de vidro, no qual a parte sobre os ocupantes dianteiros é retrátil, e o inédito My Sky. Ele consta de dois painéis leves de poliuretano que podem ser removidos e abrigados no porta-malas, numa bolsa própria, se encaixando ali perfeitamente. O painel dianteiro ainda é retrátil eletricamente, como um teto solar convencional. Do lado de fora, as duas placas do My Sky formam o mesmo “X” das lanternas traseiras.
Além desses itens opcionais, o Jeep Renegade contará com ampla variedade de itens de personalização disponibilizados pela Mopar, a marca de peças, acessórios e serviços do grupo FCA. No total serão 71 acessórios para deixar o SUV ainda melhor preparado para encarar qualquer caminho, para adequá-lo ao estilo de vida do dono ou simplesmente para dar um toque diferente no visual. Haverá desde adesivos inspirados em esportes de aventura até suporte para bicicleta no teto, passando por itens para proteger os bancos ou organizar o transporte de carga no porta-malas.
CONCLUSÃO
O custo/benefício do Jeep Renegade 2016 se estende também para o pós-vendas, com o menor custo do segmento para o plano de revisões até 60 mil km e, consequentemente, o menor gasto de manutenção por quilômetro rodado. As revisões deverão ser feitas a cada 12 mil km (ou 12 meses), até 72 mil km, para os modelos com motor 1.8 flex. Já as versões turbodiesel terão intervalos a cada 20 mil km (ou 12 meses), até 120 mil km.A garantia é total de três anos sem limite de quilometragem. E durante todo esse período, o programa de assistência Privilege vai oferecer total suporte ao consumidor.
Duas conclusões são possíveis nesse lançamento: o Renegade será um sucesso, e o EcoSport é muito, mas muito, caro.
Ficha técnica
Longitude 1.8 flexível |
Trailhawk 2.0 turbodiesel |
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Motor |
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Posição | transversal | |
Cilindros | 4 em linha | |
Comando de válvulas | no cabeçote | duplo no cabeçote |
Válvulas por cilindro | 4, variação de tempo | 4 |
Diâmetro e curso | 80,5 x 85,8 mm | 83 x 90,4 mm |
Cilindrada | 1.747 cm³ | 1.956 cm³ |
Taxa de compressão | 12,5:1 | 16,5:1 |
Alimentação | injeção multiponto sequencial | injeção direta, turbocompressor, resfriador de ar |
Potência máxima | 130 cv (g)/132 cv (e) a 5.750 rpm | 170 cv a 3.750 rpm |
Torque máximo | 18,6 m.kgf (g)/19,1 m.kgf (e) a 3.750 rpm | 35,7 m.kgf a 1.750 rpm |
Transmissão |
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Tipo de câmbio e marchas | automático/6 | automático/9 |
Tração | dianteira | integral |
Freios |
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Dianteiros | a disco ventilado | |
Traseiros | a disco | |
Antitravamento (ABS) | sim | |
Direção |
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Sistema | pinhão e cremalheira | |
Assistência | elétrica | |
Suspensão |
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Dianteira | independente, McPherson, mola helicoidal | |
Traseira | independente, McPherson, mola helicoidal | |
Rodas |
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Dimensões | 7 x 17 pol | |
Pneus | 215/60 R 17 | |
Dimensões |
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Comprimento | 4,232 m | |
Largura | 1,798 m | |
Altura | 1,705 m | 1,725 m |
Entre-eixos | 2,57 m | |
Capacidades e peso |
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Tanque de combustível | 60 litros | |
Compartimento de bagagem | 260 litros | |
Peso em ordem de marcha | 1.440 kg | 1.674 kg |
Desempenho e Consumo |
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Velocidade máxima | 179 km/h (g)/181 km/h (e) | 190 km/h |
Aceleração de zero a 100 km/h | 12,6 s (g)/11,5 s (e) | 9,9 s |
Consumo em cidade | ND | 12,3 km/litro |
Consumo em estrada | ND | 15,9 km/litro |