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Tony Brooks, pioneiro na Fórmula 1, morreu aos 90 anos; relembre grandes pilotos

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Lenda da década de 1950 foi fundamental para o início da Fórmula 1; inglês ficou com um vice-campeonato e um terceiro lugar, mas jamais foi campeão

@goodwoodrevival

A Fórmula 1 é a principal competição automobilística do mundo, e hoje, além de acompanhar as corridas, é possível apostar online nos seus pilotos favoritos, que travam ótimas disputas dentro das pistas e que resultam em duelos emocionantes.

Porém, na temporada atual o mundo das corridas perdeu uma de suas maiores lendas, Tony Brooks, aos 90 anos, responsável por contribuir para que a modalidade se tornasse o que é hoje, sendo um dos pioneiros da categoria Ele é apontado como um dos maiores pilotos ingleses da história que não chegou a ser campeão mundial.

Quem foi Tony Brooks

Tony Brooks / CC

Charles Anthony Standish Brooks, ou simplesmente Tony Brooks, nasceu em 25 de fevereiro de 1932, no Reino Unido. Sempre foi um piloto muito rápido e leal, por sua gentileza ele ficou conhecido como “o dentista de corrida”, já que se formou em odontologia na Universidade de Manchester em 1956.

E por falar em seu estudo, foi no ano de 1955 a sua estreia na Fórmula 1, tudo de última hora. Ele estava estudando para as provas na Universidade, quando foi chamado para o Grande Prêmio de Syracuse. No ano seguinte, foi chamado de vez para a Fórmula 1, defendendo a BRM, com a estreia no Grande Prêmio da Inglaterra. Entre 1957 e 1958, a lenda dirigiu pela Vanwall, até receber um convite de Enzo Ferrari, assumindo um carro da equipe em 1959.

Brooks por pouco não ficou com o título mundial em 1959, porém, ficou com uma marca incrível para a época. Entre 1956 e 1959, o piloto venceu 46% das corridas que terminou, algo surpreendente em uma época onde a mecânica dos carros não era tão boa e confiável como a atual.

A sua última corrida foi em 1961, terminando no pódio do Grande Prêmio dos Estados Unidos. Dessa forma, o piloto fechou a sua carreira com um vice-campeonato e um terceiro lugar no mundial da Fórmula 1, saindo vencedor de seis GPs e se consolidando como um dos pioneiros na época, fundamental para a história da Fórmula 1.

Outras lendas da modalidade

Quando falamos em lendas da Fórmula 1, não podemos deixar de citar o brasileiro Ayrton Senna, dono de três títulos Mundiais, que faleceu durante o GP de Sam Marino, em 1o. de maio de 1994. Porém, além disso, os brasileiros Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi são outras peças fundamentais na história da modalidade.

@oficialayrtonsenna

Com uma rica e longa história, é natural que a F-1 tenha muitos ídolos. Porém, não podemos deixar de mencionar os tetracampeões, Sebastian Vettel e Alain Prost, além do pentacampeão Juan Manuel Fangio.

No topo da lista dos maiores campeões, Michael Schumacher e Lewis Hamilton dividem o posto com sete títulos cada. Porém, o inglês ainda está em atividade e busca se consolidar como o maior vencedor da história da Fórmula 1.

Porém, para isso, precisa superar os novos nomes, como o atual campeão Max Verstappen, que busca o seu segundo título com a Red Bull, e Charles Leclerc, da Ferrari, que está na luta pelo título em 2022.

Max Verstappen atual campeão da F1 / Getty Images

Inclusive, em 2021 Hamilton perdeu o título literalmente na última volta ao ser ultrapassado pro Verstappen, quando ambos chegaram empatados em pontos no último Grande Prêmio do ano. Porém, em 2022 o inglês não vem conseguindo acompanhar o holandês e Leclerc, que mostram que estão um pouco acima na temporada atual, com carros melhores e prometendo uma disputa entre os dois pelo título.


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