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TOYOTA MOVIDO A HIDROGÊNIO CHEGA EM 2015

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Enquanto o Brasil acredita que os motores flex são a solução milagrosa e caseira para reduzir consumo de combustível fóssil e conter a emissão de poluentes (na verdade esses motores só servem para enriquecer os usineiros), o mundo busca soluções cada vez mais avançadas no terreno da propulsão alternativa, como carros elétricos, híbridos ou com célula de combustível ocupando cada vez mais espaço no mercado internacional.
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Está mais próxima a chegada ao mercado do primeiro Toyota de produção em série movido a célula de combustível (hidrogênio). Com estreia mundial prevista para o Salão de Tóquio, dia 20 de novembro, o FCV representa o passo final para o lançamento de um veículo movido a célula de combustível da Toyota, que estará no mercado até 2015.
a3O FCV Concept tem quatro lugares, mede 4,87 metros de comprimento e utiliza uma versão modificada do sistema híbrido do Prius, com o motor a gasolina substituído por uma célula de combustível, e os depósitos de alta pressão contendo hidrogênio no lugar do tanque de gasolina convencional. A pilha de células de combustível, com um tanque de hidrogênio de 70 MPa de alta pressão, tem rendimento de 3 kW por litro de hidrogênio -mais que o dobro do sistema utilizado no concept FCHV- e potência de pelo menos 100 kW (136 cv).

Em termos práticos, isto significa autonomia, entre reabastecimentos, de 500 quilômetros com um tanque de hidrogênio. O reabastecimento demora cerca de 3 minutos. O funcionamento do sistema é muito simples. Um conjunto de células de combustível converte a energia química gerada pelo hidrogênio e oxigênio diretamente em eletricidade, por sua vez responsável por fazer funcionar os motores elétricos do carro; o excedente desta operação é a produção de vapor de água liberado na atmosfera.

As desvantagens serão, praticamente, as mesmas dos automóveis 100% elétricos, começando pela falta de infraestrutura de abastecimento preparada para este tipo de carro. Além disso, os preços dos primeiros modelos a chegar ao mercado poderão não ser muito convidativos. Mas tudo é questão de tempo.

No início dos anos 1900 existiam cerca de 300 marcas de carros elétricos no mundo, fulminadas com a descoberta de petróleo no Texas nos anos 1920. Houve assim um hiato de quase 100 anos no desenvolvimento dos carros elétricos e da infra-estrutura necessária, o que começa a ser corrigido em alguns países, como o próprio Estados Unidos. Tudo deve ser melhorado nos próximos 20 anos. Até lá usineiros de cana de açúcar, montadoras que não querem investir e companhias de petróleo ficarão um pouco mais ricas.

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