TOYOTA MOVIDO A HIDROGÊNIO CHEGA EM 2015

Em termos práticos, isto significa autonomia, entre reabastecimentos, de 500 quilômetros com um tanque de hidrogênio. O reabastecimento demora cerca de 3 minutos. O funcionamento do sistema é muito simples. Um conjunto de células de combustível converte a energia química gerada pelo hidrogênio e oxigênio diretamente em eletricidade, por sua vez responsável por fazer funcionar os motores elétricos do carro; o excedente desta operação é a produção de vapor de água liberado na atmosfera.
As desvantagens serão, praticamente, as mesmas dos automóveis 100% elétricos, começando pela falta de infraestrutura de abastecimento preparada para este tipo de carro. Além disso, os preços dos primeiros modelos a chegar ao mercado poderão não ser muito convidativos. Mas tudo é questão de tempo.
No início dos anos 1900 existiam cerca de 300 marcas de carros elétricos no mundo, fulminadas com a descoberta de petróleo no Texas nos anos 1920. Houve assim um hiato de quase 100 anos no desenvolvimento dos carros elétricos e da infra-estrutura necessária, o que começa a ser corrigido em alguns países, como o próprio Estados Unidos. Tudo deve ser melhorado nos próximos 20 anos. Até lá usineiros de cana de açúcar, montadoras que não querem investir e companhias de petróleo ficarão um pouco mais ricas.