Carros

TRILHA TECNOLÓGICA

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A versão off-road do Spacefox oferece bom rendimento no asfalto e fora dele.

O segmento off-road cresce a cada ano no Brasil. Em 2008 representou 15% do total de veículos vendidos, 16% em 2009, enquanto subiu para 22% no ano de 2010 e 30% no ano passado. De olho nesse segmento, a Volkswagen, que já atacava com o Cross Fox, apresentou a versão aventureira da station wagon Space Fox.

Não se trata de um 4×4, mas o desempenho do Space Cross é muito bom. Conforto é uma palavra que define bem este carro. Espaçoso, o veículo recebeu algumas e boas modificações para enfrentar o francês Peugeot 207 Escapade, o Palio Weekend Adventure, e o Nissan Livina X-Gear.

Destaque para a suspensão. A VW instalou este equipamento mais rígido e alto, com 33 mm a mais na dianteira e 35 mm na traseira. A bitola do carro também está maior, 1.448 na parte da frente e 1.435 atrás. Em comparação com o SpaceFox, são 33 mm a mais na dianteira e 23 na traseira. E o acréscimo de tamanho não para por aí. Os discos de freio da frente estão 24 mm maiores, saltaram para 280 mm. As rodas aro 15 feitas em liga leve, receberam pneus 205/55 R15, enquanto o SpaceFox utiliza 195/55 R15.

Todas essas modificações, dão mais estabilidade ao modelo, e absorvem as irregularidades do terreno, diminuindo o desconforto que a estrada possa causar. Além disso, aumenta sensivelmente o controle sobre o veículo durante curvas, principalmente as acentuadas.

A boa aceleração e retomada de velocidade são reflexos do motor VHT Flex 1.6, que produz 104 cv de potência utilizando etanol. Ainda com o mesmo combustível e câmbio manual, o Space Cross acelera de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e chega aos 177 por hora. O consumo médio tanto na estrada quanto na cidade é de 9,3 km por litro.

Ao abastecer com gasolina, o motorista terá a disposição aceleração de 0-100 por hora em 11,8 segundos e a velocidade máxima de 175 km/h, mas, o novo VW utilizou um litro de gasolina para rodar 13,8 quilômetros.

A transmissão manual de cinco velocidades é a MQ200, que já equipa outros modelos com muita qualidade nos engates, e ótima resistência. Como item opcional, o câmbio pode ser substituído pelo modelo automatizado ASG, que realiza as mudanças de marcha e elimina o pedal da embreagem.

E mesmo com o câmbio automatizado, o motorista ainda pode controlar as trocas de marcha utilizando a alavanca no console, de maneira seqüencial, ou ainda com os paddles shift instalados atrás do volante. Com este tipo de câmbio, mudam apenas os números na aceleração de 0 a 100, com etanol são 12 segundos e 12,3 utilizando gasolina.

Por dentro muito espaço e ótimo acabamento. Os bancos traseiros seguem a Spacefox e possuem regulagem, o que aumenta a capacidade do porta-malas de 430 para até 520 litros. Outros itens interessantes são a abertura do porta-malas por controle remoto, travamento elétrico, luzes de leitura na parte traseira e mesinhas dobráveis nos encostos dos bancos dianteiros, como nos aviões, que são itens de série. Todos os porta-objetos foram mantidos, inclusive nas portas de trás. Os bancos são revestidos com tecido chamado de Malharia Sound na cor preta, mas a Volks oferece a opção de compra do couro Softline preto.

Outros opcionais como coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, o volante multifuncional revestido em couro, com ou sem comando paddle shift estão disponíveis neste modelo. O Space Cross ainda conta com rádio e CD Player ou AM/FM, entrada USB, conexão Bluetooth e interface para Ipod.

O que pesa contra o Space Cross é o preço. São apenas duas versões: a manual que é vendida por R$ 57.990,00 e a I-Motion, que custa R$ 60.690,00, sem os opcionais em ambas as versões. Mas quem busca espaço e eficiência não deve levar apenas o valor em consideração, porque a desempenho do veículo impressiona tanto nos centros urbanos quanto em estradas de terra.

– Leia mais na revista Auto & Técnica.

 

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