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Produzir um carro elétrico gera 70% mais emissões do que um a combustão, mas…

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Estudo feito pela Volvo apontou que o processo de produção de um modelo 100% elétrico gera 70% mais emissões de gases com efeito estufa do que um modelo semelhante com um motor de combustão. Mas existe um porém, como veremos adiante. A base do estudo considerou o processo de produção da linha Volvo XC40, que engloba as duas versões: com motores de combustão e com 100% elétrico. A marca sueca analisou toda a emissão de gás carbônico ao longo do ciclo de vida de cada versão, incluindo a extração das matérias-primas, processo de produção, abastecimento e, por fim, o uso durante 200 mil km antes dos carros virarem sucata.

por Marcos Cesar Silva

Volvo XC40 100% elétrico, que virá ao Brasil, começa a ser produzido

Assim, um Volvo C40 Recharge, utilizando o fornecimento de energia tradicional, necessita completar 109.918 km antes de se tornar menos poluente do que o XC40 com motor de combustão, o que aponta para metade da vida útil do veículo, sendo que, no final dessa vida útil, o C40 terá produzido menos 15% das emissões gerais do que o XC40.

Na fase de produção, a fabricação de um modelo elétrico resulta, mesmo quando utiliza a mesma plataforma e muitas das peças de um modelo térmico, importante aumento de emissões, no qual as baterias são responsáveis por quase um terço da totalidade das emissões.

O estudo da Volvo indicou assim que os elétricos acabam por ter uma emissão de carbono bastante inflacionada até ao momento da saída da linha de montagem. Mas que isso pode ser atenuado, de forma a conseguir rivalizar com os veículos de combustão, por meio da energia que é utilizada no carregamento das baterias, e com o passar do tempo em utilização.

A Volvo apontou ainda que o ponto exato de equilíbrio entre os vários sistemas de propulsão vai depender sempre da forma como a eletricidade é produzida.


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