Toyota bate recordes de venda e produção
Você pode até achar os carros da marca sem graça, o que é uma enorme injustiça, mas tem que reconhecer que a Toyota é altamente eficiente. No ano de despedida do presidente Akio Toyoda e na passagem do cargo para Koji Sato, a Toyota volta a ser a marca mais vendida do mundo. E mais uma vez bateu o recorde absoluto de vendas e produção.
Da Redação
No fechamento de mais um ano fiscal (no Japão o ano fiscal começa em 1 de abril e vai até 31 de março do ano seguinte), tanto os números de produção como os de vendas globais do grupo ficaram acima das 10 milhões de unidades.
A Toyota continua registrando os maiores números da indústria automotiva em nível mundial. No ano fiscal passado, as suas linhas de produção foram responsáveis pela fabricação de 9.130.247 veículos, 6,5% a mais do que no ano anterior.
E se juntarmos os números da Hino e da Daihatsu, suas subsidiárias, o índice global de produção fica 6,6% acima do registrado no ano fiscal de 2021-2022, com um total de 10.729.298 unidades. Um dos principais motivos que fez subir os números da Toyota está relacionado com o aumento da produção de veículos fora do Japão, com a produção de 6.940.705 unidades em outras regões, crescimento de 9,7%.
Segundo a empresa, estes números devem-se, basicamente, a “uma maior otimização da capacidade de produção na América do Norte e na Ásia, uma recuperação após a escassez de fornecimento de componentes associada à propagação da Covid-19 no ano anterior, e outros fatores”.
No mercado japonês, ainda afetado pelos efeitos da escassez de semicondutores, a produção de veículos da Toyota aumentou 0,9%, para 2.786. 801 unidades, valor apenas um pouco acima do registrado no ano fiscal de 2021 e que foi o mais baixo dos últimos 45 anos. Ainda assim, a Toyota mantém o objetivo de alcançar a façanha de três milhões de unidades produzidas no Japão.
Marca mais vendida do mundo
Os dados de vendas da Toyota não ficam atrás dos da produção. No fechamento do ano fiscal, estavam contabilizadas 9.609;782 unidades comercializadas, valor que fica 1% acima do ano anterior. Com as subsidiárias Hino e Daihatsu, o número aumenta para as 10.558.007 unidades. Ou seja, 1,7% acima do ano fiscal de 2021.
Segundo a Toyota, seu desempenho de vendas deve-se, sobretudo, à “sólida procura centrada na Ásia”. Que, com todas as dificuldades, conseguiu compensar o impacto da redução da produção, associada à pandemia e à crise dos chips.
O ano fiscal de 2022 foi o último em que Akio Toyoda, descendente do fundador da empresa, esteve na direção da empresa. Foi sucedido por Koji Sato, antigo presidente da Lexus e da Gazoo Racing. E o foco de Sato é claro: acelerar a eletrificação de todo o grupo.