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Projeto Ambar: Chevrolet barato pode ir para a Argentina

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A oferta de carros pequenos da General Motors no Mercosul irá enfrentar alguns problemas a médio prazo, pois daqui há dois ou três anos a previsão é de que serão encerradas as produções dos Classic, Agile, Celta e Aveo (este vendido em outros mercado da região).

Assim, a oferta da GM nesse segmento ficará reduzida aos Onix, Prisma, Cobalt e Spin. Porém, a marca sabe que precisa de um veículo de baixo custo, como é o Up! para a Volkswagen, com preço acessível o suficiente para se firmar como o Chevrolet mais barato do Mercosul.

No ano passado surgiram os primeiros boatos sobre o “Projeto E-Car”, que recebeu essa designação não por ser elétrico ou ecológico, e sim “econômico”. Meses depois passou a ser chamado de “Projeto Jade” e, agora, é chamado internamente na GM de “Projeto Ambar”. O desenho está finalizado e a GM já trabalha com seus fornecedores; o carro deve chegar ao mercado em 2017.

A questão é que nesse ponto surgiu um problema. Os custo de produção no Brasil estão muito elevados para um veículo “low cost”. Para continuar barato, o carrinho precisa ser feito no Mercosul, e por isso já se cogita a produção dele na fábrica da GM em Rosário. Lá são feitos o Classic e o Agile, que entrarão em fase de fim de produção quando chegar o Cruze II, no final do ano que vem. Investimento de US$ 450 milhões começou a ser feito há um ano em Rosário, para a fábrica tenha condições de operar com plataformas globais e com maior volume de produção.

Um outro indício de que a Argentina está nesse páreo foi a declaração do presidente da GM para a América Latina, Jaime Ardila: “A fábrica de Rosário é mais competitiva que a de São Caetano do Sul, no Brasil”. Isso para alegria de nossos vizinhos.


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