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Depois dos carros chineses, vem aí os carros africanos

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A africana Moçambique já tem a sua primeira marca de automóveis: a Matchedje. A iniciativa partiu da Matchedje Motor, empresa com participação de capital chinês, que irá começar a ser produzida numa unidade industrial de onde sairão 30 mil veículos, nesta primeira fase.

As primeiras unidades da marca são pickups de cabine dupla, cujo preço original é de 750 mil meticais (US$ 25 mil), mas que serão vendidas ao preço promocional de US$ 20 mil. É uma mistura de Land Rover com Ford Ranger.

Em conferência de imprensa, na fábrica do Matchedje, na cidade da Matola, província de Maputo, o diretor de vendas da empresa, Carlo Nizia, explicou que a empresa está montando cerca de 30 mil veículos, incluindo ônivus e alguns modelos elétricos, e na segunda fase, 2015-2016, prevê que a fábrica possa produzir 100 mil unidades. Num terceiro período, de 2017 a 2020, está projetada a produção de 500 mil veículos de diversos portes e também acessórios para automóveis, acrescentou Nizia.

“A Matchedje Motor vai estabelecer também um plano de formação em mecânica, química, indústria eletrônica e indústria automobilística para operários moçambicanos”,
destacou Carlo Nizia.

A Matchedje Motor fez coincidir o lançamento da sua marca com a celebração do 50.º aniversário das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que acontece hoje (25/09), data em que a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, declarou o início da luta pela independência do país do colonialismo português.

A marca Matchedje é homenagem a uma localidade com o mesmo nome, na província de Niassa, norte de Moçambique, onde a Frelimo realizou o seu segundo congresso, em 1968, como demonstração de sua força durante a guerra colonial.

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