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Audi anuncia “iluminação orgânica” para 2017

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A Audi dá mais um importante passo na continua evolução da tecnologia de iluminação nos automóveis, com o novo sistema orgânico, baseado na tecnologia Matrix OLED (díodos emissores de luz orgânica). A estreia, em modelos de produção, será feita com o próximo A8, em 2017.

A tecnologia irá substituir, a médio prazo, os LEDs e lâmpadas convencionais, tanto nos faróis dianteiros como nas lanternas traseiras e iluminação interior.

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Em cada unidade OLED, dois elétrodos -dos quais pelo menos um deve ser transparente- incorpora inúmeras e finas camadas finas de materiais semicondutores orgânicos. A baixa tensão -entre três e quatro volts- ativa as camadas, cada uma das quais é inferior a um milésimo de milímetro de espessura, para iluminá-los. A cor é baseada na composição molecular da fonte de luz.

Em contraste com outras fontes de luz -como nos LEDs- que são constituídos por cristais semicondutores, os OLEDs são fontes de luz planas. A luz emitida é mais intensa e homogênea, sendo possível gerar diferentes cores de transparência. As luzes não emitem qualquer sombra e não exigem nenhum refletor, guias de luz ou componentes óticos semelhantes, fazendo com que as unidades de OLED sejam muito eficientes e leves. Futuramente, os OLEDs serão igualmente aplicados aos piscas e luzes de freio.

As películas de vidro finas que são utilizadas para acomodar o material orgânico serão substituídas por películas de plástico. Estes novos materiais flexíveis vão ter forma tridimensional, o que vai abrir inteiramente novos espaços criativos para os designers. Outra vantagem dos OLEDs: podem ser subdivididos em pequenos segmentos que permitem controlar diferentes níveis de brilho.


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