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Entendendo a “sopa de letrinhas”…

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ABS, ESP, ASR, EBD… ler o manual de um automóvel pode ser um verdadeiro quebra-cabeças (e o problema é que não costumam trazer glossário). AUTO&TÉCNICA ajuda você a decifrar  algumas siglas dessa verdadeira “sopa de letrinhas”.

Atualmente, há uma série de sistemas de segurança e conforto presentes nos veículos. O mundo do automóvel não pára de evoluir, as tecnologias são cada vez mais presença habitual em todos os carros, de tal maneira que é impossível acompanhar todas as novidades. Assim, para que não precise de consultar a internet a cada sigla que lhe aparecer no manual do seu automóvel novo, selecionamos as 10 mais habituais numa espécie de decodificador que o irá ajudar a entender um pouco mais seu carro.

1. ACC
Cruise control adaptativo, que funciona como um sistema de cruise control inteligente, por meio do qual a distância selecionada é mantida automaticamente, conforme a velocidade desejada. Funciona como um sistema de cruise control convencional, se não existir um carro à frente. O ACC é ativado através de uma alavanca de comando, e cabe ao motorista selecionar a velocidade com que pretendemos circular e a distância a ser mantida para o carro da frente.

2. DCC
Com o simples toque num botão no console, este sistema permite escolher os modos de condução pretendidos. São disponibilizadas várias configurações, algo que muda de marca para marca, mas habitualmente existem como Eco, Normal, Comfort e Sport. Ao serem selecionados podem alterar os parâmetros como da direção, motor, suspensão e caixa de câmbio. Em certos casos, muda até o som do escapamento ou a cor da iluminação do painel.

3. Easy Entry
Tal como o nome indica, esta é uma função que se encontra em alguns bancos e que tem o objetivo de facilitar o acesso aos lugares traseiros, oferecendo maior amplitude de deslizamento e rebatimento dos assentos e encostos.

4. EBA
Seria mais fácil se fosse conhecido como auxiliar de frenagem. O EBA é um sistema capaz de detectar, a partir da força com que o motorista aplica no pedal, quando é necessário usar toda a potência de frenagem. Nesse momento, o recurso aumenta automaticamente a pressão do freio até ao limite do controle do ABS, enquanto o motorista mantiver o pedal pressionado. Esta função permite encurtar substancialmente a distância de frenagem.

5. EBD
Trata-se da distribuição eletrônica da força dos freios, que regula a força de fernagem para que as rodas não bloqueiem. Este sistema faz parte do ABS.

6. ESC
Este é o melhor aliado contra as derrapagens. O ESC é o controle eletrônico de estabilidade, que intervém em situações de perda de aderência. Em derrapagens de frente, o ESC desacelera a roda traseira interna, enquanto reduz a potência do motor a fim de trazer novamente estabilidade ao veículo. Na saída de traseira, ativa seletivamente o freio dianteiro na roda do lado externo da curva e atua na gestão do motor e da transmissão.

7. Kessy
Abrir ou fechar o veículo sem tirar a chave do bolso é possível, graças a este sistema, assim como colocá-lo em funcionamento através de botão de partida ou do Start/Stop , sem colocar a chave na ignição. O Kessy é um sistema inteligente que reconhece a existência da chave e a proximidade ao veículo.

8. ACT
O ACT, ou Active Cylinder Technology, é o sistema que permite melhorar a eficiência energética. Esta tecnologia permite desativar cilindros quando em baixas e médias rotações, que voltam à ativa em rotações mais elevadas. Reduz, assim, os consumos e emissões de um veículo. Nos carros da GM, o sistema é chamado de ACC.

9. ASR
O ASR, ou Anti-Slip Regulation, ou Controle de Tração, melhora a eficiência nas arrancadas e aceleração, contribuindo para que as rodas não patinem, impedindo que o carro se torne instável. Intervém no sistema de gestão do motor se uma roda começar a derrapar de repente, reduzindo a potência até que a roda pare de patinar. Deste modo, reduz também o desgaste dos pneus.

10. Caixa DSG
DSG é a sigla para Direct Shift Gearbox, uma caixa de câmbio com duas embreagens, secas ou em banho de óleo, que utilizam dois eixos de transmissão para operar, por exemplo, a 1ª, 3ª, 5ª velocidades e a marcha-ré (embreagem 1) ou a 2ª, 4ª e 6ª velocidades (embreagem 2) respetivamente. Na prática, isto significa que, numa mudança de velocidade, a próxima marcha já está pré-selecionada mas ainda não está embreada. Deste modo, as mudanças de velocidade são efetuadas de forma quase imperceptível para o motorista, e sem qualquer interrupção na tração.

 


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