Classic CarsSlide

CLASSIC CARS: TESOUROS (DESTRUÍDOS) NO IRAQUE

Compartilhe!

A Testarossa, salva da fúria.

 Uday era o filho mais velho de Saddam Hussein. Seu nome era Uday Saddam Hussein al-Tikriti. Nasceu em 18 de junho de 1964 e morreu em Mosul, em 22 de julho de 2003. Formado em Ciências Políticas e Filosofia, Uday controlava os principais meios de comunicação do país, sendo diretor do canal de televisão iraquiano para a juventude (com grande audiência), e do principal jornal do Iraque, o Babel. Também dirigia uma série de jornais menores e uma rádio, sempre fazendo propaganda política de sua família. Era ainda presidente do sindicato dos jornalistas iraquianos, função que assumiu em 1992.

Dois Rolls-Royce: escondidos há anos.

Em 1996 foi alvo de um atentado, que o deixou paralizado por vários meses. Acabou ficando com dificuldades de locomoção, o que impediu que fosse apontado como sucessor do pai na presidência do Iraque.

Excalibur: os dois estavam com ladrões.

Outra raridade: BMW Z1.

Caiu em desgraça perante o seu pai ao tomar atitudes violentas influenciado pelo álcool. Num jantar de homenagem à primeira-dama do Egito, por exemplo, Uday teve um acesso de fúria e matou um dos provadores de comida. Depois disso, Sadam o enviou para a Suíça, onde ficou por quatro meses até regressar por influência da mãe. No entanto levava uma vida luxuosa e de muita ostentação, vivia num palácio com jardim zoológico particular e mantinha uma invejável coleção de carros. E também colecionava crimes.

Porsche, Mercedes, Porsche...

Em 22 de julho de 2003, Uday foi morto após um ataque desferido pelas forças especiais americanas. Ele e seu irmão Qusay Hussein foram localizados pelos soldados, escondidos em Mosul. Resistiram à prisão e após uma troca de tiros acabaram baleados. Poucos meses depois, Saddam foi capturado e morreu enforcado em 2006.

A última foto da rara Lambo 002 de Uday.

Não se sabe o paradeiro da maioria de seus carros. Saddam colecionava clássicos e Uday preferia os esportivos, em especial Ferrari. Alguns carros, como uma Testarossa, foram localizados intactos. Já a 550 Maranello enfrentou a fúria dos iraquianos e foi totalmente destruída. Esse também foi o destino da Lamborghini Diablo de Saddam e outras preciosidades. Dois Porsche e uma Mercedes também foram localizados há poucos meses.

O que restou: ignorância americana.

Outro carro de Uday, um raro jipe Lambo LM002, feito pela Lamborghini, foi destruído por soldados americanos que testaram nele a eficiência de seus explosivos. Ignorância absoluta. Recentemente, cinco carros foram encontrados, escondidos debaixo de sacos de terra. Dois Rolls-Royce, dois Excalibur e um Plymouth Prowler, que estavam guardados por ladrões no interior daquele país, pronto para serem vendidos no exterior. Estão recuperados a guardados.

O motor da Lambo 002.

Estima-se que quase 2.000 outros carros que pertenceram aos Hussein estão nas mesmas condições, ou seja, nas mãos de comerciantes, para um dia serem vendidos no mercado. Pelo menos não estão destruídos. Se os donos não eram seres humanos de elevada qualidade, pelo menos seus carros eram. E deviam ser preservados para a história.

A Ferrari destruída: é de chorar.

     


Compartilhe!
1714113964