Empreiteiro encontra clássicos abandonados
Os automóveis clássicos despertam, nos apaixonados pelo tema, sentimentos que só eles o conseguem transmitir. Seja pelo cheiro, pelo barulho ou simplesmente pela simplicidade e beleza, os clássicos são como uma “droga”, pois enquanto estamos ao volante de um deles, todo o resto perde importância.
Desse modo, qualquer um que nutra carinho especial pelos automóveis, sempre que vê um carro antigo deixa escapar um sorriso ou até acena ou buzina para o motorista. Isso no Primeiro Mundo, pois por aqui, invarivelmente um carro antigo provoca reações estranhas de quem está por perto, forçando ultrapassagens, “fechando” ou mesmo olhando feio para o motorista. Inexplicável falta de respeito.
Para quem realmente gosta, não é de estranhar que sempre que se depara com um automóvel clássico esquecido em algum lugar, a primeira vontade é de trazer para a garagem e devolver a ele a glória do passado.
Toda essa conversa é, na verdade, para contar que um empreiteiro -David Mount- da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, foi contratado para demolir uma casa e limpar o terreno. O que ele não contava era encontrar uma coleção de automóveis clássicos pré-Guerra, completamente abandonados no tempo.
Quem chamou primeiro a atenção para isso deu o alerta foi a filha de David, o empreiteiro, quando viu o primeiro automóvel, totalmente coberto de lixo, dando só para ver a grade, faróis e um pouco do capô. Este era justamente o carro mais interessante da pequena e abandonada coleção, um Plymouth Roadster 1933, com portas “suicidas”.
Isto fez com que os dois examinassem com atenção o local e encontraram cerca de 10 automóveis e caminhões. Dentro das descobertas, podemos encontrar um “roadster” construído nos anos 1930 sob um chassis Ford e equipado com o motor V8 Flathead, assim como um Chevrolet Master Deluxe Sedan 1939.
O dono da propriedade não tinha qualquer interesse em ficar com os automóveis, então Mount e a sua filha ficaram com eles. Ainda assim, muitos estão em estado avançado de degradação e não tem condições de serem salvos, mas outros terão melhor sorte e passarão por restauração.