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Híbrido: GM melhora ainda mais o Cadillac ELR

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A GM deu nova vida ao híbrido Cadillac ELR. O cupê plug-in ganhou mais potência, chegando agora aos 233 cv e 50 mkgf de torque.
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O Cadillac ELR -irmão mais sofisticado do Chevrolet Volt e Opel Ampera- originalmente lançado em 2013, passou por um upgrade, ficando mais potente e também mais rápido. Com mais 25% de potência, tem agora o total de 233 cv (antes era 217 cv) e 50 mkgf de torque vindos do conjunto formado pelo motor a gasolina 1.4 DOHC e um motor elétrico, que funciona como extensor de autonomia, alimentado por baterias de ions de lítio (cujas baterias aumentaram a sua capacidade de 16.5 kWh para 17.1 kWh).

Isso permite que o cupê 2+2 híbrido da Cadillac, que é recarregado na totalidade numa tomada de 240V em cerca de cinco horas, consiga aumentar a sua autonomia em modo elétrico de 56 para 63 km, indo para o total de 530 km. O desempenho também melhorou, acelerando agora de zro a 100 km/h em 6,4 segundos (com o “pacote” Performance), ou seja, 1,6 segundos mais rápido do que antes, o que é significativo. Com esta configuração, atinge a velocidade máxima de 209 km/h.

Por fora, destaque para a nova grade. O ELR passa ainda a incorporar um kit estético opcional composto por rodas de 20 polegadas de desenho esportivo com pneus para alto desempenho, pinças de freio Brembo de quatro pistões com discos ventilados de 13,6 polegadas na frente e 12,4 atrás, volante esportivo, calibragem esportiva do sistema de amortecimento adaptativo e direção de assistência elétrica. Entre as atualizações para este modelo, constam as atualizações à suspensão dianteira, aumento da carga das molas dianteiras, eixo traseiro mais rígido, buchas mais rígidas e pára-choque dianteiro com amortecedor adicional.

No interior destaque para três tomadas USB, instrumentação configurável com visor de 8 polegadas, forro do teto em microfibra, bancos de couro e nova configuração do console.

Os Cadillac no Brasil enfrentam a mesma indecisão da Ford com o Mustang. A GM estuda há anos trazer a marca, mas a decisão final é adiada a cada ano. Seria o produto perfeito para a imagem da marca, mas isso não comove a empresa, que precisaria montar uma rede de vendas independente e selecionada, formar estoque de peças, criar mão de obra especializada e divulgar o produto. Talvez quando a crise passar.


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