Roger Moore: os carros do espião
Entre 1973 e 1985, o agente secreto 007 -James Bond- tornou-se um playboy espirituoso e descontraído, com incontrolável queda para o bom humor, mulheres e automóveis.
A responsabilidade de incorporar as novas características ao personagem do agente coube ao ator Roger Moore, que por meio da sua própria personalidade levou o espião britânico a tornar-se o agente secreto mais famoso do planeta. E dessa forma ajudou a popularizar muitos modelos automóveis, que hoje se tornaram clássicos.
Como aconteceu com o Volvo P1800, que permitiu à fabricante sueca obter um volume de vendas muito superior o que ela pensou no mais otimista dos dias.
Outro dos clássicos é o Leyland Mini Moke (de 1972) que, se não contarmos com a lista de Aston Martin, é o mais popular dos veículos de James Bond, tendo aparecido em vários filmes da série.
Em 1976, um dos maiores ícones de todos os tempos nas mãos de 007: o Lotus Espirit (ou “Lotus Submarino”, como ficou conhecido). James Bond (e Roger Moore) gostaram tanto do carro que o utilizaram em dois filmes: “The Spy Who Loved Me” e “For Your Eyes Only”.
O James Bond de meados dos anos 1980 -que perseguia de para-quedas vilões pelos céus de Paris- veio comprovar que, para dirigir bem, não era preciso mais que um automóvel de tração dianteira com motor, volante e dois bancos. Quem sofreu foi um Renault 20 TS (1978) que a partir dali nunca mais encontrou a sua outra metade.
Uma vez apenas o agente secreto de Sua Majestade -em 1974- teve que roubar um AMC Hornet para perseguir os vilões que fugiam num AMC Matador com turbina a jato incorporada…
Depois da destruição trágica do Lotus Submarino, James Bond não teve outra alternativa que a não ser passear pelos Alpes italianos ao volante de um Lotus Espirit Turbo de 1981.
