START-STOP ACELERA DESGASTE DOS MOTORES
O sistema start-stop usado em diversos motores ajuda a reduzir o consumo e a emissão de poluentes, mas sua utilização frequente aumenta o desgaste no motor dos automóveis. Isso foi detectado por um estudo realizado pela Castrol e pela TomTom junto a motoristas de Istambul, na Turquia, cidade apontada como líder na utilização deste recurso por parte dos motoristas. No Brasil o recurso equipa pouquíssimos modelos importados.
Segundo a pesquisa, cada motorista de Istambul usa o sistema start-stop 31.200 vezes por ano em média, valor que contrasta, por exemplo, com Rotterdam, que é a cidade que menos usa este mesmo sistema, com média de 6.211 start-stops/ano, diferença superior a 24.000.
Este estudo foi desenvolvido pela TomTom, a pedido da Castrol, usando dados do seu sistema de navegação via satélite, que recolhe informações em 50 cidades do planeta. O objetivo do estudo foi descobrir o efeito que as condições de direção atuais exercem nos motoristas em nível global. Ficou provado que em cidades como Pequim (28.200 utilizações daquele sistema), Londres (21.000), Nova Iorque (15.480) e Sidney (13.200), também incluídas no estudo, a condução com start-stop aumenta o desgaste microscópico dos motores. Segundo estudos da Castrol, um motorista típico faz ao longo da sua vida cerca de 18.000 start-stops por ano.
De acordo com os engenheiros da Castrol os start-stops frequentes aumentam o desgaste do motor de um carro, refletindo os números de partidas e desligamentos automáticos concretizados as condições de condução prevalecentes em cada mercado. Estes resultados demonstram a dimensão do problema que o sistema representa e indicam que são necessárias medidas preventivas, uma das razões para a Castrol ter solicitado o estudo. Do outro lado, justifica a utilização deste sistema a economia de combustível permitida e a redução nos níveis de emissões de CO2, preocupações cada vez mais globais pela defesa do ambiente.
