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TAMANHO NÃO É DOCUMENTO

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Sexto integrante da família Mini chega ao Brasil para ampliar mercado.

Dirigir não precisa ser estressante, mesmo que nas grandes metrópoles. Prova disso é a montadora inglesa Mini, com seus carrinhos totalmente diferentes e estilosos. A última novidade é o Roadster, sexto modelo da marca e o primeiro conversível para duas pessoas produzido pela Mini.

Cabelos ao vento e bom espaço para duas pessoas.

Produzido em Oxford na Inglaterra, o Mini Roadster vem para aumentar a participação da empresa no mercado brasileiro. Desde que chegou ao país em 2009, a Mini já comercializou seis mil unidades de veículos, de acordo com dados apresentados. Um número expressivo, tratando-se de um segmento que não apresentava histórico.

Acabamento em couro e black piano.

O Brasil é o terceiro mercado da marca, atrás apenas de Inglaterra e Estados Unidos, respondendo por 24% das vendas. Já no seu segundo ano (2010) em terras brasileiras, a Mini registrou alta de 70% na comercialização dos modelos e a expectativa para 2012, é aumentar em mais 70% , mesmo com a situação do IPI indefinida. Prova disso é que está previsto o lançamento do Mini Paceman no Salão do Automóvel, realizado entre outubro e novembro deste ano, e para 2013 o lançamento do Countryman John Cooper Works.

Bom gosto e acabamento de primeira até no motor.

O Roadster tem duas versões de motores: o 1.6 aspirado de 120 cv que acelera de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos e atinge a velocidade máxima de 199km/h com torque de 160 Nm, com preço sugerido de R$ 132.950,00. O Roadster Cooper S também é equipado com o motor 1.6, mas Turbo de 184 cv, que faz o “pequeno” chegar aos 229 km por hora como velocidade máxima e ir de 0 a 100 em apenas sete segundos, e ter torque de 240 Nm (260 quando utilizado o sistema Overboost), é vendido por R$ 144.950,00. Nas duas versões o câmbio é automático de seis velocidades.

Detalhe para as barras cromadas que protegem a cabeça do motorista e passageiro em caso de capotamento.

Algumas unidades serão importadas com o kit de personalização John Cooper Works, que oferece saias laterais, spoilers traseiros, dianteiros e scoop no capô. Os primeiros carros importados têm o acionamento de abertura e fechamento da capota manual, mas os próximos lotes terão unidades com sistema semi-automático. Todas as versões são equipadas com barras anti-capotamento nos dois bancos. Com a capota aberta ou fechada, o volume do porta-malas não muda: 240 litros.

Tratando-se de um Roadster, 240 litros é um bom volume.

O Roadster oferece conectividade com iphone, ipad, ipod e plataformas Android, com acesso a todas as redes sociais (Mini Connected). Ainda é possível exibir filmes em HD no grande painel do console central. O sistema Minimalis também é muito interessante. Trata-se de um software para smartphones e que pode ser conectado ao painel do veículo, para mostrar ao motorista se a forma de condução é adequada e poupa combustível. O programa ainda registra os dados para análise posterior do motorista, e permite a publicação no Facebook.

Inovador, diferente e bonito. O painel dos carros Mini são inconfundíveis.

Os motores do Mini Roadster contam com injeção direta e o sistema Valvetronic, que controla a válvula de injeção e ajusta a quantidade de combustível que é misturada na admissão com o oxigênio na câmara de combustão. Outro destaque é o aerofólio, que não se trata apenas de enfeite ou charme, pois interfere na dinâmica do veículo e ajuda na redução do consumo de combustível. A diferença é que este acessório permanece “escondido” na parte superior do porta-malas, e quando o veículo ultrapassa 80 km/h, automaticamente o dispositivo é ativado. Ao diminuir a velocidade e estar abaixo de 60 km/h, o sistema recolhe o aerofólio, tudo sem a intervenção do motorista.

O Mini Roadster apresenta um sistema muito interessante de ativamento automático do aerofólio.

De todas as formas os carros da Mini são divertidos e interessantes. Sempre diferente, agora a marca oferece opções tanto para os mais “conservadores” quanto para os mais esportivos. Claro que a exclusividade tem o preço um tanto salgado, mas o carro vale cada centavo investido.

Com capota ou sem capota, um carro muito legal.

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